O vereador Carlos Bolsonaro | REUTERS
Vereadores da Câmara do Rio de Janeiro têm conversado a respeito da possibilidade de sugerirem que a Casa adote um sistema de reconhecimento facial que anteceda a participação dos parlamentares em votações remotas. A ferramenta já é utilizada em Belo Horizonte, capital que tem sido mencionada como exemplo nesses diálogos.
A possibilidade foi levada recentemente ao colégio de líderes pelo vereador Pedro Duarte, do Novo, e ganhou simpatia de outros políticos.
A razão da adesão informal deles à ideia tem nome e sobrenome: Carlos Bolsonaro, que é frequentemente mencionado como exemplo de um pequeno grupo de vereadores que poucas vezes aparece diante da câmera enquanto participa de sessões com os colegas. A desconfiança é de que, nesses casos, funcionários recebam a missão de legislar no lugar dos chefes.
O incômodo é ainda maior por conta das atribuições paralelas de Carluxo, que esteve na Rússia mês passado, na comitiva de Jair Bolsonaro, e irá coordenar a estratégia digital da campanha do pai à reeleição.