Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, | Reprodução
Eduardo Leite está passando a semana nos EUA e só retorna no fim da outra semana. Portanto, até lá deve persistir o mistério sobre o seu destino partidário e sobre seu projeto eleitoral para outubro.
O convite de Gilberto Kassab para que Leite se filie ao PSD e seja o candidato da sigla a presidente da República está não só de pé, mas está em negociações bastante adiantadas. Mas nenhum martelo foi batido — até por que ainda há um fio de esperança do PT de convencer Kassab a embarcar na canoa de Lula ainda no primeiro turno.
Já o grupo dissidente do PSDB quer que Leite permaneça no partido. Fará a ele uma proposta: que ele não vá para o PSD, fique onde está, mas que deixe o governo gaúcho no dia 2 de abril.
A partir daí, Leite teria pela frente duas opções, de acordo com o que será proposto a ele.
A primeira é ser candidato a reeleição — algo incomum, pois o usual é manter-se no cargo e disputar um novo mandato; mas não ilegal.
E a segunda alternativa seria esperar um eventual fracasso da candidatura João Doria e, assim, ele poderia até vir a ser candidato a presidente pelo partido, com apoio de outras legendas.
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