Em entrevista ao Estadão, Marina Silva, uma das principais lideranças da Rede, disse que o apoio do seu correligionário Randolfe Rodrigues a Lula é uma “posição pessoal”.
O senador foi escolhido para coordenar a campanha presidencial do petista, de quem sempre foi muito próximo.
“Randolfe manifestou uma posição pessoal, porque isso não foi debatido dentro da Rede, que tem uma parte pró-Ciro Gomes, outra parte defendendo a candidatura do ex-presidente Lula. Este é o momento de mais do que as pessoas ficarem declarando apoio. É fundamental que os candidatos digam qual é o seu compromisso. Se continuarmos apoiando a polarização perversa que levou o Brasil para esta guerra de fragmentação de ódio na política, não vamos a lugar nenhum.”
Marina afirmou também que as forças políticas do chamado “campo democrático” precisam “debater um projeto de país, não apenas de poder”. E acrescentou que “não basta derrotar Bolsonaro, é preciso derrotar o bolsonarismo”.