O repúdio da 'família imperial' do Brasil contra a invasão russaLauro jardim

Divulgação | Pró Monarquia

Enquanto Jair Bolsonaro tenta manter a neutralidade do Brasil em relação à invasão russa na Ucrânia, a “família imperial brasileira” decidiu se posicionar contra os ataques de Vladimir Putin ao território ucraniano e se disse “particularmente concernida” com a “heroica resistência”.

Em uma carta assinada pelo “príncipe imperial do Brasil”, Dom Bertrand de Orleans e Bragança manifestou apoio ao povo da Ucrânia e manifestou-se com “indignado repúdio à grave e injusta agressão do tirano russo Vladimir Vladimirovich Putin contra aquela nobre Nação, em violação das mais elementares regras do direito internacional, visando aniquilar sua identidade religiosa, cultural e histórica, e colocando em risco a paz, não apenas na Europa, mas em todo o mundo”.

O príncipe também se solidarizou com os brasileiros que se encontram na Ucrânia e com a comunidade de ucranianos que vive no Brasil. E lembrou do histórico de perseguições sofrido por aquele povo. Diz a carta:

“Não surpreende que um povo que suportou 70 anos de perseguições, cárceres e o pavoroso genocídio de milhões nos anos trinta do século passado, o “Holodomor”, se levante agora face ao muito mais poderoso agressor em defesa de sua identidade e de seu território. A Fé da Igreja Greco-Católica Ucraniana, acrisolada pela perseguição, alenta uma Nação inteira, dando à acomodada Europa e ao mundo uma lição de desassombro, valor e fidelidade aos princípios irrenunciáveis da Civilização Cristã.” 

Dom Bertrand faz um apelo ao Papa Francisco e a seus bispos que “atendam ao pedido feito por Nossa Senhora à Irmã Lúcia, consagrando a Rússia ao Imaculado Coração de Maria”. “Somente assim será possível sua conversão e, consequentemente, o retorno da paz ao mundo. Do contrário, estaremos sujeitos aos castigos – e, notadamente, ao flagelo de guerras ainda mais devastadoras do que as do passado – anunciados em Fátima”.