Bretas mantém Rei Arthur na lista de procurados da InterpolLauro jardim

Em resposta a um ofício do Núcleo de Cooperação Policial Internacional da Polícia Federal (PF), Marcelo Bretas informou, na última quinta-feira, que o nome do empresário Arthur César de Menezes, o Rei Arthur, deve ser mantido na lista de procurados pela Interpol.

No início de março, a corporação brasileira havia questionado o juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio se o alerta para a extradição de Arthur, enviado à organização internacional em 2017, será mantido após 31 de agosto, quando está previsto para expirar.

Bretas respondeu positivamente, destacando a existência de um mandado de prisão contra Arthur, em aberto há quase cinco anos.

O mandado em questão é de autoria do próprio Bretas, que decidiu prender o empresário no âmbito da Operação Unfairplay, desdobramento da Lava-Jato. As acusações incluem a suposta participação de Arthur na compra de votos para que o Rio de Janeiro se tornasse cidade olímpica e também o pagamento de US$ 6 milhões em propinas a Sérgio Cabral.

Arthur vive nos EUA e não se entregou à Lava-Jato mesmo tendo se tornado um dos principais alvos da operação. Chegou a ser preso pela polícia americana em 2019, por questões migratórias, mas foi solto 24h depois.

Em novembro, o TRF-2 acatou um pedido da defesa do empresário e suspendeu a ordem para que ele ficasse preso em regime fechado, caso voltasse para o Brasil. Desembargadores deram 15 dias para que ele retornasse ao país em prisão domiciliar, o que nunca aconteceu.