Em sua live de quinta-feira, Jair Bolsonaro anunciou o nome de Tereza Cristina ao Senado . Ela terá que se desincompatibilizar do cargo até o fim do mês, o que significa que a ministra da Agricultura deixará o posto em plena crise de fertilizantes, aprofundada pela guerra na Ucrânia.
Ontem, ela partiu para o Canadá para tentar ampliar as exportações do insumo ao Brasil, no que deve ser sua viagem de despedida.
Em seu lugar, deve assumir Marcos Montes, atual secretário-executivo da pasta e ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária.
O problema é que Montes é do PSD, que não integra a base do governo, e já há pressão do Centrão para a indicação do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), como forma de abrir caminho para Onyx Lorenzoni disputar o governo do Rio Grande do Sul.
Também são cotados Geraldo Melo Filho, presidente do Incra, e Nilson Leitão, ex-deputado e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA).