Os nervos de alguns aliados do Governo estão agitados. A luz amarela para um risco de ruptura na base, também. Isso por conta do impasse entre os deputados Aguinaldo Ribeiro (Progressistas) e Efraim Filho (União Brasil) em torno da escolha do nome que disputará o Senado Federal na chapa governista.
Efraim disse, semana passada, que não trabalha com a hipótese de ser vice, ou de retirar a pré-candidatura ao Senado.
Já o partido de Aguinaldo luta junto ao governador João Azevêdo (PSB) pela indicação. Tem, como principal cabo eleitoral, o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena.
Na última sexta-feira o governador disse que vai partir para definição “logo, logo” e voltou a defender a tese de unificação dos nomes sob a candidatura do ex-presidente Lula.
Nas redes sociais, críticas de aliados começam a aparecer diante do visível afunilamento do processo. Defensor do projeto de Efraim, o prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo, foi o primeiro a expor publicamente a pressão dos bastidores.
A mensagem é uma sinalização de que, se for preterido, Efraim já tem um discurso pronto.
O desafio do Governo é evitar uma ruptura. A engenharia não é simples. O impasse chegou ao ponto mais crítico…