MP-RJ ouve novas testemunhas do caso Marielle, 4 anos após o crimeO Antagonista

O Ministério Público do Rio (MP-RJ) ouviu novos depoimentos e voltou a examinar, com tecnologia mais moderna, os celulares aprendidos na investigação dos assassinatos de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, que completaram 4 anos nesta segunda (14).

Nesta nova etapa, que começou às vésperas da data, são interrogadas pessoas da família e outras que trabalhavam com a vereadora. O policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio de Queiroz estão presos há três anos, acusados de serem os executores do crime. Eles estão vão a júri popular, ainda não marcado.

O coordenador do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MP-RJ), Bruno Gangoni, afirmou que os celulares estão sendo analisados com tecnologia de recuperação de mensagens. Segundo ele, a hipótese de crime político só será confirmada quando o mandante for preso.

O Ministério Público avalia também novas informações enviadas pelo Google e aguarda dados do Facebook. O MP quer saber quem acessou a página de Marielle para consultar sua agenda. Postada na semana do crime, ela trazia detalhes sobre a palestra na Casa das Pretas. Após sair do evento, Marielle e Anderson foram mortos em uma emboscada.