Bolsonaro dá prazo para gasolina baixar, mas defasagem permaneceLauro jardim

Gasolina passará a ser vendida também em lojas da H. Stern | Reprodução da internet

Aproveitando a forte queda do preço do barril de petróleo, Jair Bolsonaro deu ontem novas declarações pressionando a Petrobras a reduzir o preço dos combustíveis. Disse, por exemplo:

— Estamos tendo notícias de que, nos últimos dias, o preço do petróleo lá fora tem caído bastante. A gente espera que a Petrobras acompanhe a queda de preço lá fora. Com toda certeza fará isso daí.

e comletou com ironia:

— Espero que a nossa querida Petrobras retorne aos níveis da semana passada os preços dos combustíveis no Brasil.

Se a direção da Petrobras seguir a política de preços determinada pelo conselho de administração, não realizará o desejo (ou seria uma ordem?) de Bolsonaro. De acordo com a Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis, a defasagem permanece em relação aos preços internacionais: 2% para o diesel e 6% para a gasolina.