Familiares de Silvana Vicente Pilipenko, 53 anos, estão há 14 dias buscando retomar contato com a paraibana que vive na Ucrânia. Em João Pessoa, na Paraíba, Mere Vicente procura informações da irmã através das redes sociais. O último contato entre elas aconteceu no dia 2 de março, por chamada de vídeo.
“Eu falava com ela duas ou três vezes por dia. Mas quando iniciou a guerra, começou a faltar energia, cortes de internet. A última vez que eu falei com ela foi no dia 2 de março”, disse Mere.
Silvana Vicente reside em Mariupol, cidade do Leste do país, há quase 30 anos. A localidade enfrenta os intensos ataques da Rússia desde o dia 26 de fevereiro. Bombardeios, cortes de energia, falta de internet e alimentos são desafios vividos pela população ucraniana.
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Ao Portal T5, ela informou que a paraibana é casada com um ucraniano há 26 anos e tem um filho. “Ela disse que a situação já tava bem crítica. Já estava ficando sem água, sem internet. Uma parte do prédio dela foi bombardeada. A gente não sabe se ela está viva, se ela tá morta”.
Beatriz Vicente, sobrinha de Silvana, disse que a tia voltaria para o Brasil no próximo dia 20 de março. Ela não acreditava na guerra. “Ela não tentou voltar antes. Porque, quando começou a tensão, a mídia de lá tava dizendo que a guerra era só especulação. Eu até falei com ela ‘venha pra cá’ e ela falou que não viria”.
Ainda de acordo com Beatriz, a família já entrou em contato com a embaixada brasileira na Ucrânia e com o grupo BrazUcra, que é formado por brasileiros voluntários, em busca de informações.]
Na terça-feira (15), moradores conseguiram deixar Mariupol em cerca de 2 mil carros. A informação foi divulgada pela prefeitura da cidade.
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