A lista dos ministros reservas de BolsonaroLauro jardim

O presidente Jair Bolsonaro, durante cerimônia no Ministério da Justiça | REUTERS/Ueslei Marcelino

Jair Bolsonaro anunciou que pretende escalar o time reserva que comandará pelo menos nove de seus 23 ministérios a partir de 31 de março, quando os candidatos se desincompatibilizam para disputar as eleições deste ano.

O presidente deu ao titular a missão de indicar um substituto com a ressalva de que prefere servidores técnicos e, não políticos, no comando as pastas. Com isso, as indicações têm seguido a tendência de manter o número 2 para dar continuidade ao trabalho desenvolvido.

A seus aliados, Bolsonaro já deu o ok a pelo menos quatro sucessores: Marcelo Sampaio assumirá a Infraestrutura deixada por Tarcísio de Freitas, que concorrerá ao governo de São Paulo.

Daniel de Oliveira Duarte Ferreira será o substituto no Ministério do Desenvolvimento Regional com a saída de Rogério Marinho, candidato ao Senado pelo Rio Grande do Norte.

Marcos Montes deve assumir a Agricultura no lugar de Tereza Cristina, já que Luiz Carlos Heinze declinou do convite para comandar a pasta. Ele quer concorrer ao governo do Rio Grande do Sul. E Teresa concorre ao Senado pelo Mato Grosso do Sul.

E na Secretaria de Governo entrará Célio Faria Júnior, chefe de gabinete do presidente, que substituirá Flávia Arruda. Ela disputará o Senado pelo Distrito Federal.

Na Defesa, o nome mais forte é o de Paulo Sérgio, comandante do Exército. Braga Netto deve se desincompatibilizar para ficar à disposição para caso Bolsonaro o escale mesmo como seu vice.

O presidente ainda tem feito conversas para definir o comando dos ministérios da Cidadania, Ciência e Tecnologia, Trabalho e Turismo, mas os nomes dos secretários-executivos aparecem como cotados para entrar em campo e defender o legado de seus antecessores. São eles Luiz Antônio Galvão (Cidadania), Sergio Freitas de Almeida (Ciência e Tecnologia), Bruno Dalcolmo (Trabalho) e Marcos José Pereira (Turismo).