Crusoé: o xerife de BolsonaroO Antagonista

Jair Bolsonaro finalmente tem a Polícia Federal que sempre quis, diz a Crusoé. A cúpula da corporação foi ocupada integralmente por delegados da estrita confiança de Anderson Torres.

“Por mais que tenha conseguido avançar bastante no seu plano original de alinhar a PF às suas conveniências políticas e pessoais, Bolsonaro ainda não havia conseguido preencher a cúpula da instituição integralmente com policiais que pudessem ser considerados leais ao seu estado-maior. Apesar de ter um perfil extremamente político, Maiurino tinha outros padrinhos.”

“O cenário mudou. E, na mesma proporção, a desconfiança de que Maiurino pudesse estar servindo a outros senhores se ampliou, até ele ser demitido por telefone às vésperas do Carnaval. A chegada de Márcio Nunes resolve o problema. Agora, o presidente pode dizer que o comando da PF é inteiramente da confiança de seu círculo mais próximo.

Isso porque o xerife Anderson Torres – amigo pessoal do clã presidencial e uma das figuras mais leais a Bolsonaro na Esplanada – pôde escolher pela primeira vez, e sem a influência de terceiros, toda a diretoria, desde o diretor-geral até o chefe da poderosa área de inteligência, passando pela divisão de combate à corrupção, onde correm investigações sensíveis para o Planalto e seus aliados”

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