Lula em jantar organizado pelo grupo de advogados Prerrogativas em um restaurante dos Jardins, Zona Sul de São Paulo | Edilson Dantas / Agência O Globo
No início do ano, havia conversas entre dirigentes do PT e Lula para que o lançamento de sua candidatura à presidência acontecesse em meados de fevereiro, na festa de 42 anos do partido. A ômicron mandou para o espaço qualquer possibilidade parecida.
Depois, falou-se em alguma data em março, mas nada foi adiante. Nós últimos dias, as novas possibilidades, sempre conversadas com Lula, eram nos dias 9 ou 16 de abril. Mas agora já se fala em um grande evento em 1° de maio, uma data cheia de simbolismo.
Um dirigente petista, que conhece Lula há pelo menos três décadas, dá sua explicação para tanto adiamento:
— O Lula é que sempre adia um pouco. Ele prefere usar esse tempo que a campanha não começou para montar o arco de alianças dele, um arco o mais amplo possível, antes de ir para rua e levar pancada. A partir do momento em que ele botar o bloco na rua até as falas dele serão cobradas com mais rigor. Então, quanto mais puder postergar, melhor para ele.
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