O impacto do bloqueio do Telegram para o bolsonarismo: 1,3 milhão de assinantesLauro jardim

O presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada | Isacc Nobrega/PR

Bloqueado no Brasil a partir desta sexta-feira por decisão de Alexandre de Moraes, o Telegram reúne expressiva base de apoio a Jair Bolsonaro, já mobilizada por sua reeleição.

Ao todo, os canais do presidente e de seus três filhos em cargos públicos somavam, até o momento da suspensão da plataforma, cerca de 1,3 milhão de assinantes.

A maior parte está reunida em torno de Jair (1 milhão), seguido por Flávio Bolsonaro (93,9 mil), Carlos (77,9 mil) e Eduardo (53,6 mil).

Não à toa, o chefe do Executivo federal havia dito, em janeiro, que é uma “covardia” o cerco da Justiça brasileira contra o Telegram.

Foi para a ferramenta russa que os seguidores dele resolveram debandar desde 2020, quando o WhatsApp, o Facebook e o Instagram anunciaram sanções direcionadas a Donald Trump, aliado de Bolsonaro, enquanto também puniram expoentes do bolsonarismo por publicações falsas sobre a Covid-19.

VEJA AINDA: Bolsonaristas reforçam grupos de WhatsApp diante dos riscos ao Telegram