O ministro Milton Ribeiro, da Educação, por quem Bolsonaro disse que poria sua cara no fogo, resiste à pressão dos seus colegas da área política do governo para que peça demissão.
Ribeiro limitou-se a fazer o que Bolsonaro mandou, ao permitir o acesso ao dinheiro do Fundo Nacional de Educação de dois pastores evangélicos bandidos e cobradores de propinas.
Mas não é por isso que ele não quer sair. Como ministro, Ribeiro tem direito a foro especial. Significa: não pode ser processado pela justiça comum, só pelo Supremo Tribunal Federal.
Não quer sair do governo com medo do amanhã, sabe-se lá. Só sairá se o governo sair primeiro, o que aconteceria se Bolsonaro fosse derrotado em outubro próximo.
Michelle, a primeira-dama, dá a maior força a Ribeiro. Eduardo Bolsonaro, dependente de verbas da Educação, também.