A dose generosa de otimismo de Eduardo LeiteO Antagonista

Ao permanecer no PSDB para, quem sabe, vestir o figurino de candidato a presidente, Eduardo Leite joga suas fichas no imponderável, diz a Crusoé.

“O governador do Rio Grande do Sul aposta que até junho acumulará musculatura política necessária para ser ungido candidato da Terceira Via. E por que junho? Porque é o mês estabelecido como limite por PSDB, DEM e União Brasil para alcançar o consenso em torno de um único nome para tentar quebrar a polarização Lula-Jair Bolsonaro.

Dado o cenário atual, a projeção de Eduardo Leite não passa de wishful thinking — o que, em português, significa tomar desejos por realidade e seguir raciocínios baseados nesses desejos. Hoje, o gaúcho ostenta parcos 1% das intenções de voto, de acordo as mais recentes pesquisas ao Planalto. Os principais nomes da corrida eleitoral capazes de furar uma aparentemente consolidada polarização entre o petista e o candidato à reeleição pelo PL são Sergio Moro, do Podemos, com cerca de 8%, e Ciro Gomes, do PDT, com 7%.

É preciso uma dose generosa de otimismo para acreditar que, em três meses, Leite conseguirá desbancar de maneira cabal e irrefutável o ex-juiz da Lava Jato.”

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