Pedro Moreira Salles | Reprodução/Youtube
Oficializada ontem, a saída de Pedro Moreira Salles do cargo de presidente do conselho diretor da Febraban, um ano antes do fim do seu mandato, tem tudo para baixar um fogo que ardia no colegiado da entidade.
Diversos integrantes do conselho, todos representantes de grandes bancos, avaliavam que a postura de Moreira Salles era mais “agressiva do que o o setor pedia”, de acordo com a expressão de um banqueiro.
Há um consenso entre esse grupo de que a Febraban não deve tomar posições políticas. E, segundo essa visão, Moreira Salles queria empurrar a entidade para assumir posturas mais vigorosas.
É um mal estar que iniciou-se em setembro passado, quando ocorreu o imbróglio envolvendo um manifesto de defesa da democracia que seria lançado pela Fiesp com o apoio da Febraban. Na ocasião, a Caixa e o Banco do Brasil ameaçaram deixar a entidade por causa dessa tomada de posição.
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