Delegado vê indícios de que caso de criança morta em João Pessoa precisa da ‘atenção policial’G1 Paraíba


Rodolfo Santa Cruz explica que viu fotos da criança morta e que encontrou “marcas sugestivas de violência”. Carceragem da Central de Polícia de João Pessoa
Luana Almeida/G1
O delegado Rodolfo Santa Cruz, da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil da Paraíba, declarou na noite desta quinta-feira (31) que viu fotos da criança morta de um ano e três meses e que, em sua opinião, o caso merece mesmo a atenção da seara policial. De acordo com ele, existem em várias partes do corpo “marcas sugestivas de violência”.
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O caso foi registrado na manha desta quinta-feira (31). Uma mãe levou a criança ferida ao hospital alegando que ela tinha levado uma queda. Rapidamente, contudo, os médicos que atenderam a vítima desconfiaram da versão, devido às marcas encontradas no corpo, e chamaram a polícia. Pouco depois, a criança morreu.
Rodolfo, no entanto, não adiantou nenhuma outra informação. O delegado destaca que ainda falta finalizar as diligências que estão sendo realizadas, finalizar o processo de necropsia do corpo e receber o laudo da Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol). Só depois, é que a polícia terá um quadro mais completo sobre o caso.
Sobre a mãe da criança, Rodolfo confirmou que ela está na carceragem da Central de Polícia de João Pessoa e foi ouvida em mais de uma oportunidade.
Santa Cruz destacou ainda que na certidão de nascimento da criança consta que o seu pai é desconhecido, mas que a polícia está a procura, a princípio para prestar esclarecimentos, um namorado da mãe da criança. Ainda assim, ele explica que a mulher morava sozinha, na companhia de três filhos (a vítima e mais dois irmãos).
De toda forma, novas informações só serão dadas quando todo esse trabalho em curso for concluído. Quando, segundo o delegado, “todo o arcabouço de evidências e vestígios estarão reunidos”.
Irmãos acolhidos
O conselheiro tutelar que acompanha o caso, Ricardson Dias, explicou nesta quinta-feira (31) que os irmãos da vítima (um menino e uma menina) foram acolhidos numa casa de permanência, por questões de segurança.
E que, a partir de agora, o Conselho Tutelar vai buscar a família extensa da criança para saber onde as duas crianças ficarão no futuro.
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