Paraibana que morava na Ucrânia confirma que deixou território ucraniano, e que viveu ”dias difíceis”PBAGORA

A artesã paraibana Silvana Pilipenko, que estava desaparecida na Ucrânia, falou publicamente pela primeira vez, desde que conseguiu sair do país e entrar na Crimeia, região anexada à Rússia em 2014. Em vídeo postado nas redes sociais nesta quinta-feira (31), Silvana agradeceu a preocupação de todos e contou sobre a situação no país. Ela disse que está bem, que já deixou território ucraniano, mas “foram dias difíceis”.

Como forma de tranquilizar os familiares na Paraíba, Silvana  disse que ela e mairdo  estavam  fisicamente bem, mas emocionalmente abalados’

Eu, minha sogra e meu esposo estamos fisicamente bem, mas emocionalmente abalados, e precisamos de um tempo para nos reconstruir. Foram dias difíceis, muito difíceis, mas eu agradeço cada oração de vocês, o empenho de vocês, porque eu tenho certeza que as orações foram parte fundamental para que a nossa saída [da Ucrânia] tivesse êxito”, disse.

 

Ela não divulgou datas, mas afirmou que em breve estarão no Brasil. Silvana anda agradeceu as orações de todos e narrou um pouco de como está a situação no local onde morava. “Quem está lá não vê muita saída”, lamentou.

Silvana passou 26 dias sem contato com a família, que mora em João Pessoa. Ela, o marido ucraniano, Vasyl Pilipenko, e a sogra, de 80 anos, estavam em Mariupol e foram encontrados pelo filho do casal, Gabriel Pilipenko, na terça-feira (29).

No vídeo, a artesã agradeceu a preocupação das pessoas no Brasil e pediu orações para a população ucraniana. “Continuem orando para aquele povo, para que ele continue sendo forte, continue resistindo e continue sobrevivendo a essa guerra. Eu peço a cada um de vocês que continue orando pelo povo ucraniano porque é uma situação muito delicada e quem está lá não vê muita saída, não tem muitas escolhas”, contou.

 

Após 26 dias desaparecida na área de conflito, na Ucrânia, a paraibana Silvana Pilipenko, deu notícias esta semana quando  deixou Mariupol a caminho da Rússia, fugindo da guerra.

Silvana Pilipenko, de 54 anos, havia falado pela última vez com a família no dia 3 de março, quando disse que a cidade estava começando a ser atacada e sofria com quedas de energia. No dia anterior, um vídeo com notícias foi enviado à família.

No começo do mês, o governo da Paraíba enviou um ofício pedindo ao Itamaraty esclarecimentos sobre a situação da paraibana Silvana Pilipenko. Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) afirmou, que entrou em contato com a família da paraibana.

 

O Governo da Paraíba estima que pelo menos 16 paraibanos vivem na Ucrânia e devem ser repatriados à Paraíba, São professores, jornalistas, jogadores de futebol, empresários, funcionários na área de tecnologia e profissionais liberais, que procuraram a embaixada da Ucrânia no Brasil para regularizar a sua entrada (no país europeu.

SL

PB Agora