Negar a nomeação de indicado de Bolsonaro contribuiu para a demissão de Silva e Luna da PetrobrasLauro jardim

O presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna | Foto: Mauro Pimentel / AFP

 

A informação publicada aqui hoje cedo de que Jair Bolsonaro quis emplacar o ex-capitão do Bope e ex-comentarista de segurança pública da Globo Rodrigo Pimentel no cargo de diretor de Comunicação da Petrobras deixa patente que a razão da fritura sofrida pelo general Silva e Luna não se deveu apenas ao reajuste dos preços dos combustíveis.

O desgaste da relação ocorreu também por causa do não acolhimento da indicação — e, quem sabe, de outras. 

O ex-capitão e hoje presidente não admitiu esse “não” do ex-ministro da Defesa e (até o dia 13) presidente da Petrobras.

Bolsonaro não imaginava que tal possibilidade existisse. Tanto que em conversas em seu gabinete dava como decidida a ida de Pimentel para a Petrobras. Assim como Pimentel, que já havia começado a escolher sua equipe.

Fica a dúvida: Adriano Pires, sucessor de Silva e Luna, vai nomear o ex-capitão do Bope para comandar a comunicação da estatal?

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