Porchat conta motivos que o levaram a sair da Record: “Sem novidades”Metrópoles - Léo Dias

Em entrevista concedida à coluna LeoDias publicada nesta quarta-feira (11/5), Fábio Porchat contou detalhes de sua saída da Record em 2018, onde mantinha o Talk Show Programa do Porchat. O humorista detalhou que a repetição de convidados e a falta de perspectiva para o futuro o fizeram desistir de renovar o programa por mais uma temporada. 

“Quando eu tava na Record, isso, em março (de 2018), quando começou a nova temporada, eu olhei pro futuro. Aí eu falei, “não vai dar, não vai ter mais convidado, não vai ter mais novidade”, porque eu não consigo fazer a mesma entrevista cinco vezes se não tiver nada de novo. Eu não consigo, quando começou a repetir, eu tentava dar um outro olhar, eu ia tentando diversificar, mas eu olhei pra frente e vi que no ano que vem não daria certo”, detalhou. 

Fabio Porchat e Miá MelloDivulgação

O programa voltará sob forte protocolo de segurança Juliana Coutinho/GNT/Divulgação

Em 2021, o humorita ajudou 100 pessoasDivulgação

Porchat é um dos protagonistas da série Porta dos Fundos, no YouTubeSite oficial

O ator também abriu o jogo sobre restrições que sofria na Record, dentre os assuntos que eram proibidos era a religião: “TV aberta já te proíbe de falar um monte de coisa (…) Não podia falar de religião. Mas isso de todas as religiões, evangélica, católica e etc. Eu acho isso ruim, a gente tinha que mostrar que o mundo é plural, o mundo tem rabinos, aiatolás, o mundo tem de tudo, todas as religiões. A Record tem lá as mil questões dela, toda emissora tem. Lógico que a Record é uma emissora religiosa, tem a questão da mora e dos bons costumes. Mas eu tive relações ótimas lá dentro”. 

Porchat também descreveu a coincidência de, logo após o fim do programa, a emissora ter se aproximado do governo Bolsonaro, ao qual o humorista é opositor declarado: “Foi meio premonitório, né? Foi em 2018, depois veio Bolsonaro e a Record “virou” Bolsonaro”. 

O humorista deixou claro que não abriria mão de dar certos posicionamentos, mesmo entendendo que certos limites não poderiam ser ultrapassados: “Eu não ficaria em uma emissora que não me deixasse falar aquilo que eu quero falar, dentro do normal. Não é que eu quero virar no meio do programa e falar: “Votem todos contra o Bolsonaro”. Mas pode rir, brincar, sacanear”.

Assista a entrevista completa no link abaixo:

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