Deputados renunciam à possiblidade de relatar processo de Eduardo Bolsonaro contra Míriam LeitãoLauro jardim

Deboche de Eduardo Bolsonaro da tortura sofrida por Miriam Leitão causa revolta no meio intelectual | Cristiano Mariz / Foto de arquivo

Nenhum dos três primeiros deputados sorteados pelo Conselho de Ética da Câmara na lista tríplice quis assumir a relatoria do processo disciplinar contra Eduardo Bolsonaro por debochar da tortura sofrida na ditadura pela jornalista Míriam Leitão.

Mauro Lopes (PP-MG) alegou suspeição em razão de ser “conterrâneo” da jornalista. Ela nasceu em Caratinga e ele em Entre Folhas, municípios mineiro que ficam distantes mil quilômetros um do outro.

Dra. Vanda Milani (PROS-AC) pediu a retirada de seu nome da relação por, segundo ela, já concorrer a outras quatro relatorias. E Pinheirinho (PP-MG) também não quis compor a lista tríplice, mas não justificou o motivo.

Presidente do conselho, Paulo Azi sorteou então Adolfo Viana (PSDB-BA), Hiran Gonçalves (PP-RR) e Tiago Mitraud (Novo-MG) para compor a lista destinada à escolha do relator. Eles também podem declinar da relatoria. Azi deve conversar com o trio na próxima semana antes de indicar quem assumirá a relatoria.