Parlamentares cobram investigação contra SP sobre despoluição do TietêLauro jardim

Rio Tietê em Salto (SP) coberto por espuma tóxica | Reprodução/Band

Chegou ao Tribunal de Contas de São Paulo na quarta-feira uma representação contra o governo paulista ante as falhas na despoluição do Rio Tietê, que corta praticamente todo o estado.

O documento foi elaborado pelas vereadoras Erika Hilton, do PSOL paulistano, e Debora Camilo, também filiada ao partido em Santos, no litoral. Elas pedem que a Corte recomende ações em 11 municípios do interior, como Salto, Itu e Piracicaba.

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Como pano de fundo da ação, as parlamentares mencionam um episódio registrado no último domingo, quando o trecho do rio que corta Salto amanheceu tomado por espuma tóxica. A substância resulta do acúmulo de poluentes e já havia aparecido na região em maio. Colaboram para o fenômeno os períodos de estiagem, que concentram os resíduos químicos, e a movimentação da água graças às cachoeiras.

Desde 2010, dizem ao TCE, o Executivo estadual celebrou 49 contratos para a despoluição do Tietê. Eles somam R$ 3,74 bilhões, mas estariam centrados apenas na Região Metropolitana.

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