Por Walter Santos
O secretário de Meio Ambiente de João Pessoa, Welison Silveira, revelou em entrevista ao Portal WSCOM que a obra em execução na barreira de Gramame respeita exigências legais do Código Florestal, vai permitir melhor preservação com drenagem no local e, indiretamente, estranhou que “as vozes contrárias de agora foram silenciosas e coniventes quando da implantação da Estação Ciência de maior impacto ambiental”.
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Welison Silveira assegurou que estudos apontaram e se enquadram dentro das exigências do Código Florestal em áreas de preservação permanente desde que com reconhecimento de interesse público, como melhoria da questão habitacional, de mobilidade urbana, por exemplo, tambem preservando a adoção de medidas, como a drenagem pluvial, a ser imposta para atender e resolver a preservação da falésia.
Destacando o Direito Urbanístico, ele defendeu a expansão habitacional na cidade de João Pessoa com qualidade de obras a serem executadas, em especial na direção do Litoral Sul – ao longo dos anos ignorada – para ocupação legal na direção do futuro.
“As obras em curso em Gramame estão legais dentro do Código Florestal, portanto, com as medidas adicionais em favor da preservação como a drenagem permanente tudo se enquadra dentro da lei”, argumentou.
O secretário afirmou que está aguardando a obra de mobilidade urbana para apresentar um forte projeto de reflorestamento de toda a barreira no litoral sul da cidade.
AS CRÍTICAS DA ATUALIDADE
O secretário não quis se referir nominalmente ao líder do PSOL, Tarcio, nem ao vereador do PT Marcos Vinícius, mas quando indagado sobre as críticas em curso, ele respondeu:
“Estamos em período eleitoral, portanto, volta e meia precisamos conviver com essa condição crítica no caso de Gramame mas que quando da implantação da Estação Ciência na barreira do Cabo Branco todos silenciaram e aprovaram a obra de maior impacto. Isto faz parte da contradição do discurso que serve ao interesse eleitoreiro”,
Comentou.
Por fim, disse que a obra de Gramame cumpre mesmo papel Social como se deu com a Via Mangue, em Recife, e outras como no Tietê em São Paulo.