O BC Protege+, novo serviço de segurança do Banco Central, impediu 3.170 solicitações de abertura de contas fraudulentas em apenas três dias de operação. O balanço mais recente, fechado às 17h45 de quarta-feira (3), mostra que 193,8 mil pessoas já ativaram a proteção e que as instituições financeiras consultaram o sistema 3,04 milhões de vezes antes de autorizar novas contas ou incluir titulares.

Lançada na segunda-feira (1º), a ferramenta foi criada para reforçar o combate a fraudes envolvendo contas-corrente, poupança e contas de pagamento pré-pagas. A consulta ao BC Protege+ tornou-se etapa obrigatória para bancos e fintechs antes da efetivação de qualquer cadastro, o que aumenta a barreira contra a abertura indevida em nome de terceiros.

Ao habilitar o recurso, o usuário comunica oficialmente que não deseja abrir novas contas nem ser incluído como representante ou cotitular. Quando uma instituição verifica os dados de uma pessoa que ativou o bloqueio, o sistema emite alerta e impede a continuidade do processo.

Como ativar

Para aderir ao serviço gratuito, o cliente deve:

• acessar a área logada do Meu BC utilizando conta gov.br com nível prata ou ouro e autenticação em duas etapas;

• localizar o menu “BC Protege+” e clicar em “Ativar proteção”.

Empresas também podem acionar o mecanismo. Nesse caso, um colaborador devidamente cadastrado no gov.br escolhe a opção em nome da organização, impedindo que novos produtos financeiros sejam contratados sem autorização.

Desativação temporária

Caso o usuário precise abrir uma conta legítima, basta retornar ao BC Protege+ e suspender o bloqueio. O Banco Central recomenda definir uma data para reativação automática, garantindo que a camada extra de segurança volte a valer depois da operação desejada.

O serviço pode ser ligado ou desligado a qualquer momento, sem custos, mantendo o controle nas mãos do cidadão ou da empresa.

Com a adoção da ferramenta, o Banco Central busca reduzir o número de golpes baseados em roubo de identidade e evitar que contas abertas ilegalmente sirvam de porta de entrada para contratação de empréstimos, emissão de cartões ou movimentação de recursos de origem criminosa.

Com informações de Agência Brasil