O vice-governador da Paraíba, Lucas Ribeiro (PP), declarou que não houve qualquer conversa de cunho político entre o governador João Azevêdo (PSB) e o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (MDB), durante a solenidade de assinatura do termo de cessão de uso para implantação de um empreendimento público. A afirmação foi feita nesta quinta-feira, 5 de dezembro de 2025, data em que o documento foi formalizado.
Pré-candidato à sucessão estadual nas eleições do próximo ano, Ribeiro frisou que o encontro teve caráter estritamente administrativo. Segundo o vice-governador, as tratativas se limitaram ao ato oficial, sem qualquer discussão sobre alianças, composição de chapas ou estratégias para o pleito de 2026. “Foi uma agenda institucional. Não houve espaço para diálogo político”, assegurou.
Além de Ribeiro, tanto Azevêdo quanto Lucena também despontam como possíveis postulantes ao Palácio da Redenção. A presença simultânea dos três nomes em um mesmo evento alimentou especulações de bastidores sobre eventual aproximação entre os grupos partidários. O vice-governador, entretanto, afastou essa hipótese ao reiterar que a pauta se concentrou na formalização da cessão de uso.
O termo assinado prevê que o bem público cedido seja utilizado para a implantação de um projeto ainda a ser detalhado pelos órgãos responsáveis. Mesmo sem revelar pormenores da iniciativa, Lucas Ribeiro enfatizou que o objetivo do encontro foi garantir avanços na área administrativa, beneficiando diretamente a população paraibana.
Questionado sobre possível alinhamento futuro com o PSB ou o MDB, o vice-governador limitou-se a afirmar que cada sigla seguirá seu calendário interno de decisões. Ele reiterou que, no momento, está focado na gestão estadual e na construção de sua pré-candidatura pelo Partido Progressistas, destacando que qualquer definição eleitoral será tomada “no tempo certo”.
Com a declaração, Ribeiro busca pôr fim aos comentários que associavam a reunião com Azevêdo e Lucena a conversas sobre coligações. Para o vice-governador, a assinatura do termo reforça a importância de separar atos administrativos de disputas eleitorais, preservando a função institucional de cada autoridade envolvida.
Com informações de Paraibaonline


