Adina Taline Silva, de 29 anos, foi morta a facadas dentro da própria residência na manhã desta quinta-feira, 11 de dezembro, no município de Fagundes, localizado no Agreste da Paraíba. A informação foi confirmada pela Polícia Militar, que atendeu à ocorrência logo após ser acionada por vizinhos.
De acordo com a corporação, o principal suspeito do crime é Leonardo Lopes, ex-companheiro da vítima. Segundo os policiais, ele não aceitava o término do relacionamento e, na noite anterior ao homicídio, teria feito ameaças diretas contra Adina. Ainda segundo o relato dos militares, o homem deixou o local antes da chegada da viatura e, até o fechamento desta reportagem, permanecia foragido.
Testemunhas informaram à polícia que escutaram gritos durante a manhã. Momentos depois, vizinhos correram até a casa e encontraram a vítima caída, com ferimentos causados por arma branca. Uma equipe de socorro foi acionada, mas Adina já estava sem vida quando o atendimento chegou.
Os policiais militares isolaram a área e repassaram o caso à Polícia Civil, responsável pela investigação. A motivação preliminar apontada pelos agentes é o inconformismo do suspeito com o fim do relacionamento amoroso. Os investigadores pretendem ouvir familiares, amigos e moradores próximos para detalhar o histórico de ameaças relatado na noite anterior ao assassinato.
Após a perícia inicial no local do crime, o corpo de Adina Taline Silva foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Campina Grande, onde passará por exames necroscópicos. A polícia realizou rondas em Fagundes e em municípios vizinhos, mas não havia localizado Leonardo Lopes até o início da tarde.
A Secretaria de Segurança Pública da Paraíba informou que denúncias anônimas podem ser encaminhadas pelo Disque 197, serviço que funciona 24 horas por dia. Qualquer informação sobre o paradeiro do suspeito poderá auxiliar no andamento das investigações.
O caso mobilizou moradores de Fagundes, cidade situada a cerca de 130 quilômetros de João Pessoa, e reacendeu o debate local sobre violência contra mulheres. A Polícia Civil segue apurando todos os detalhes para concluir o inquérito.
Com informações de Paraibaonline



