Um homem de 51 anos foi preso na manhã desta terça-feira (16) após atirar uma serra elétrica contra uma mulher de 46 anos no bairro do Geisel, em João Pessoa. Segundo informações da Polícia Militar, o objeto foi arremessado durante uma discussão entre os dois, causando ferimentos na vítima.
De acordo com o relato policial, o suspeito trabalha como marceneiro e tinha a ferramenta consigo no momento do desentendimento. Durante a briga, ele teria perdido o controle e atirado a serra elétrica em direção à mulher, atingindo-a na perna esquerda e no braço esquerdo. Na sequência, vizinhos acionaram o serviço de emergência.
Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e uma guarnição da Polícia Militar chegaram ao local pouco depois da ocorrência. A vítima recebeu os primeiros socorros ainda na residência e, em seguida, foi levada ao Complexo Hospitalar de Mangabeira, o Trauminha, onde passou por avaliação médica.
No hospital, os profissionais constataram cortes superficiais e nenhuma fratura. Após limpeza dos ferimentos e sutura, a mulher recebeu alta e foi liberada, conforme boletim repassado pela unidade de saúde. A paciente foi orientada a retornar em caso de dor ou sangramento e encaminhada para exames complementares de imagem em data posterior.
Enquanto a vítima era atendida, o suspeito foi conduzido por policiais à Cidade da Polícia de João Pessoa para prestar depoimento. Ele foi autuado em flagrante por lesão corporal e violência doméstica, com base na Lei Maria da Penha. A autoridade policial de plantão encaminhou o caso à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, que seguirá com as investigações.
Testemunhas ouvidas pelos agentes relataram que o casal mantinha um relacionamento conturbado e que brigas eram frequentes. A delegada responsável solicitou medidas protetivas de urgência para preservar a integridade física da vítima, que também foi orientada a registrar queixa formal assim que possível.
O marceneiro permanece detido, aguardando audiência de custódia prevista para esta quarta-feira (17). Caso a prisão em flagrante seja convertida em preventiva, ele poderá responder ao processo atrás das grades. Se condenado, as penas somadas pelos crimes de lesão corporal e violência doméstica podem chegar a três anos de reclusão, além de multa.
Em nota, a Polícia Militar informou que reforçará o patrulhamento na área onde ocorreu o incidente e destacou a importância de denunciar casos de violência doméstica pelo número 190 ou nas delegacias especializadas. Já a Secretaria de Segurança Pública da Paraíba ressaltou que novas ações de conscientização sobre o tema estão previstas para acontecer em escolas e associações de bairro ao longo do mês.
Com informações de Jornaldaparaiba



