Segundo o jornal The New York Times, autoridades de alto escalão do governo americano viajaram à Venezuela no sábado para se reunir com o governo do presidente Nicolás Maduro.
No governo de Donald Trump, em 2019, os Estados Unidos romperam relações diplomáticas com a Venezuela e fecharam sua embaixada em Caracas. Maduro foi chamado de comunista.
À época, Trump planejou invadir o país de Maduro e Bolsonaro entusiasmou-se com a ideia; acabou, porém, convencido por militares brasileiros a não aderir ao plano de Trump.
Mas Trump foi derrotado pelo democrata Joe Biden, Maduro bateu às portas de Moscou atrás da ajuda do presidente Vladimir Putin, estourou a guerra na Ucrânia, e tudo mudou de figura.
Biden está empenhado em separar a Rússia dos aliados internacionais que lhe restam, e Maduro é um deles. No mais, a Venezuela tem uma das maiores reservas de petróleo do mundo.
Assim como Putin não quer que ninguém se meta na zona de influência da Rússia, Biden não quer que Putin se meta na América Latina, área de influência dos Estados Unidos.
Bolsonaro fez da Venezuela de Maduro seu saco de pancadas preferido. Arrisca-se a ficar chupando o dedo.