Um homem condenado por estupro de vulnerável foi preso na cidade de Conceição, localizada no Sertão da Paraíba. De acordo com informações repassadas pela Polícia Civil, o detido, que não teve a identidade revelada, estava foragido desde a sentença e foi localizado e detido na terça-feira (16).

O mandado de prisão, expedido pela Justiça paraibana, impunha pena de 15 anos e 9 meses de reclusão, a ser cumprida em regime fechado. Ao confirmar a captura, a Polícia Civil reforçou que o homem já havia sido julgado e considerado culpado, motivo pelo qual permanecia como procurado.

Segundo o delegado Deivison Moraes, responsável pela operação, detalhes sobre a dinâmica do crime não foram divulgados para preservar a vítima e o andamento processual. Ainda assim, o delegado esclareceu que o crime de estupro de vulnerável — previsto no artigo 217-A do Código Penal — ocorre “quando há conjunção carnal ou outro ato libidinoso praticado contra menor de 14 anos ou pessoa que, por enfermidade ou deficiência, não tem discernimento para a prática do ato ou não pode oferecer resistência”.

Moraes acrescentou que a equipe policial monitorava o condenado há algumas semanas. Assim que houve confirmação do paradeiro, os agentes cumpriram o mandado de prisão sem resistência por parte do investigado. Não foram encontrados indícios de participação de terceiros na fuga ou no abrigo do foragido.

Conforme o procedimento padrão, o preso será submetido a audiência de custódia, etapa em que um juiz avalia a legalidade da detenção e define medidas complementares ou confirma a manutenção da prisão. Após essa audiência, ele deverá ser encaminhado ao presídio da região para iniciar o cumprimento da pena em regime fechado, como determinado pela sentença.

A Polícia Civil ressaltou que denúncias anônimas auxiliam na localização de condenados foragidos e disponibilizou canais de comunicação para a população, garantindo sigilo absoluto dos denunciantes.

Com a prisão efetuada, o mandado é considerado cumprido, e o processo segue agora para a fase de execução penal.

Com informações de G1