João Pessoa – A Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba anunciou nesta segunda-feira, 6 de outubro de 2025, que ampliará as ações de fiscalização para identificar possíveis adulterações em bebidas alcoólicas comercializadas no estado.

De acordo com o secretário estadual de Saúde, Ari Reis, a medida surge depois do registro de internações e mortes atribuídas ao consumo de destilados que continham metanol. Operações conjuntas serão realizadas com o Ministério da Agricultura, a Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) e forças de segurança.

Operações programadas

“Pretendemos intensificar as ações em parceria com o Ministério da Agricultura e outros órgãos, porque a adulteração de bebidas não começou na semana passada. Já combatemos esse problema rotineiramente, mas agora vamos dar ainda mais visibilidade e conscientizar a população sobre os riscos”, afirmou Reis durante coletiva de imprensa.

O secretário orientou que todos os serviços de saúde mantenham vigilância constante e verifiquem a procedência dos produtos para evitar novas ocorrências de intoxicação.

Agevisa promete acelerar fiscalização

O diretor da Agevisa, Geraldo Moreira, informou que as inspeções contarão com apoio do Conselho Regional de Química, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Polícia Civil. “Vamos intensificar o trabalho e não esperar a notificação de um caso para agir. A meta é verificar se as empresas estão obedecendo ao limite permitido de metanol”, ressaltou.

Fornecedor irregular identificado

A Secretaria de Segurança Pública localizou o fornecedor suspeito de distribuir as bebidas adulteradas. Segundo a representante da pasta, Maíra Roberta, as garrafas, rótulos e demais materiais foram apreendidos e encaminhados ao Instituto de Polícia Científica para análise.

Paraíba vai reforçar fiscalização de bebidas após suspeitas de intoxicação por metanol - Imagem do artigo original

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Maíra classificou o episódio como pontual e destacou que a Paraíba possui produção regularizada de cachaça. “Não há motivo para pânico. O caso envolve um fornecedor sem registro que operava de forma clandestina”, enfatizou.

As autoridades estaduais reforçam que denúncias sobre suspeitas de adulteração podem ser encaminhadas à Vigilância Sanitária e à Polícia Civil.

Com informações de MaisPB