O Governo da Paraíba oficializou nesta quarta-feira, 8 de outubro de 2025, a criação do Monumento Natural Itacoatiaras do Ingá, unidade de conservação de proteção integral situada no município de Ingá, no Agreste paraibano. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado.

Com área de 44,2410 hectares, o novo monumento passa a integrar o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), conforme a Lei Federal nº 9.985/2000. A medida assegura salvaguarda especial ao sítio arqueológico de arte rupestre — considerado um dos mais relevantes do país — e aos atributos naturais, geológicos e culturais da região.

Objetivos da proteção

O decreto estabelece metas como:

  • preservar as inscrições rupestres conhecidas como Itacoatiaras do Rio Ingá;
  • manter a biodiversidade local e contribuir para a redução de dióxido de carbono (CO₂);
  • proteger áreas de transição entre os biomas Caatinga e Mata Atlântica;
  • conservar trechos do Rio Ingá, afluente da bacia do Rio Paraíba, garantindo a qualidade da água para as comunidades próximas;
  • incentivar pesquisas científicas e ações de educação ambiental;
  • estimular o turismo ecológico e atividades de recreação sustentáveis.

Infraestrutura e turismo

Ao assinar o decreto, o governador João Azevêdo destacou que o Estado investirá recursos próprios para dotar o local de infraestrutura capaz de receber visitantes nacionais e estrangeiros. Segundo ele, a Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento da Paraíba (Suplan) já está autorizada a lançar o edital de licitação das obras.

A secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Rafaela Camaraense, classificou a criação da unidade como um marco na política ambiental paraibana. Ela ressaltou que, além da proteção legal, o governo promoverá melhorias para acolher turistas “com a estrutura que o lugar merece”.

Governo da Paraíba cria Monumento Natural Itacoatiaras do Ingá - Imagem do artigo original

Imagem: Internet

Com o novo status, a gestão estadual reforça o compromisso de conciliar conservação do patrimônio natural e cultural com o desenvolvimento sustentável do Agreste.

Com informações de MaisPB