A Unimed João Pessoa lançou na noite de terça-feira, 7 de outubro de 2025, o livro “A Missão”, obra que documenta o trabalho de profissionais, pacientes e gestores do Hospital Alberto Urquiza Wanderley durante a pandemia de Covid-19.

Realizada no Espaço Vida, a solenidade reuniu médicos, enfermeiros, pacientes, familiares de vítimas, dirigentes do Sistema Unimed e convidados. O evento foi marcado por homenagens aos ex-pacientes Joselito Gomes e Marcília Lopes Domiciano, que superaram a doença, e à senhora Gleide Diniz, viúva do médico Fernando Ramalho, morto enquanto atuava na linha de frente. Cada homenageado recebeu um exemplar da publicação ao som do louvor “Porque Ele Vive”, música tocada em muitas altas hospitalares.

Exposição e tecnologia

No jardim do Espaço Vida, a mostra “Vozes da Missão” exibiu, em telas, depoimentos de personagens que contribuíram para o livro. O robô Tom e outras tecnologias adotadas de forma pioneira no combate ao coronavírus também foram destacados.

Relatos de quem comandou a resposta

Coordenador do Núcleo de Enfrentamento à Covid-19 da cooperativa, o cirurgião torácico Petrúcio Abrantes Sarmento lembrou decisões tomadas no período mais crítico da crise sanitária. Ele ressaltou o investimento “sem restrições” em recursos, parcerias com universidades e a mobilização de equipes exaustas para garantir atendimento de qualidade.

No prefácio da obra, o presidente da Unimed do Brasil, Omar Abujamra Junior, define a pandemia como “um dos maiores desafios da humanidade” e afirma que a resposta do Sistema Unimed se baseou em coragem, solidariedade e excelência. Segundo ele, as 340 cooperativas do país ampliaram leitos, instalaram hospitais de campanha, reforçaram equipes e recorreram à telemedicina.

Livro “A Missão” registra atuação da Unimed JP na linha de frente contra a Covid-19 - Imagem do artigo original

Imagem: Internet

Gualter Lisboa Ramalho, presidente da Unimed João Pessoa e apontado pelos colegas como líder do enfrentamento local, recordou os meses em que “as ruas ficaram em silêncio” e destacou que a cooperativa não poupou esforços para assegurar insumos, equipamentos, leitos e apoio emocional. “Mesmo quando o mundo não tinha oxigênio suficiente, não deixamos faltar para ninguém”, declarou.

O dirigente explicou que “A Missão” surgiu da necessidade de registrar historicamente essa fase. “Dedicamos a obra a todos que lutaram, aos que aguardavam nosso retorno para casa, aos que partiram deixando memórias indeléveis e, sobretudo, a Deus, que nos confiou a missão de não deixar ninguém para trás”, afirmou.

Com informações de MaisPB