Imagens do circuito de monitoramento de um condomínio que fica no bairro Cabo Branco, em João Pessoa, registraram os últimos momentos de vida da estudante de medicina Mariana Thomaz de Oliveira, de 25 anos. Ela foi encontrada morta com sinais de estrangulamento no sábado (12) pela manhã, após o principal suspeito ligar para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) alegando que ela teria convulsionado. As imagens foram divulgadas nesta terça-feira (15).
No material (veja abaixo) é possível visualizar que o casal chega pouco depois da meia noite. Nota-se também que a presença de uma garrafa de bebida. Eles caminham em um corredor até entrarem em um dos apartamentos.
Por volta da 01h39, o acusado aparece sem camisa deixando o apartamento. Ele deixa a porta aberta e seguem em direção à saída. A polícia acredita que, nesse momento, Mariana já estava morta.
Laudo aponta lesões sexuais
O laudo pericial que analisou o corpo da estudante de medicina Mariana Thomaz Oliveira, de 25 anos, apontou lesões sexuais. A informação foi confirmada na noite desta terça-feira (15), pelo delegado Joames Oliveira. Segundo ele, a vítima foi morta por estrangulamento e é possível afirmar que houve atividade sexual intensa perto da hora da morte. A Polícia Civil apura se houve crime de estupro, consumo de drogas e tentativa de defesa antes do homicídio.
“O documento atesta lesões causadas por uma atividade sexual intensa, com traços de violência. Apesar disso, a investigação ainda não caminhou o suficiente para que um eventual estupro seja confirmado, e essa possibilidade é investigada.”, disse o delegado.
Segundo a chefe do Numol (Núcleo de Medicina e Odontologia Legal), Cristiane Freire, exames foram solicitados pela Delegacia de Homicídios da Polícia Civil.
“Investigamos se houve consumo de drogas e a possibilidade de defesa da vítima no momento do crime. A Polícia Civil não solicitou os testes para saber se houve estupro, mas coletamos material e pedimos para ser analisado”, disse ao Portal T5.
O caso
Mariana Thomás de Oliveira, de 25 anos, foi encontrada morta, com sinais de asfixia, na manhã deste sábado (12), em um apartamento no Cabo Branco, em João Pessoa. A jovem era natural do Ceará e estudava em uma faculdade particular da capital paraibana.
O suspeito do crime, o empresário Johannes Duceck, foi preso em flagrante. Ele é o proprietário do apartamento onde Mariana foi encontrada sem vida. Após o crime, o homem chamou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) alegando que a vítima teria sofrido uma convulsão.
Segundo a Polícia Civil, eles tinham um relacionamento amoroso, mas ainda não se pode confirmar se ainda estavam juntos.
O suspeito, que já havia sido acusado de agredir três mulheres em outras ocasiões, está preso na Penitenciária Especial Valentina Figueiredo.