Carluxo, enfim, terá que ligar a câmera no trabalho remoto como vereadorLauro jardim

Carlos Bolsonaro com a câmera ligada em sessão da Câmara do Rio | Reprodução/Rio TV Câmara

A Câmara do Rio estabeleceu, na terça-feira, novas orientações para vereadores que participam de sessões plenárias, reuniões de comissões e audiências públicas de maneira remota (modelo inicialmente adotado por causa da pandemia, há dois anos).

Agora, os parlamentares terão que atuar “preferencialmente com o uso da sua câmera de vídeo aberta” e só poderão fazer uso da palavra diante dos pares se puderem ser vistos dessa maneira, conforme estabeleceu Carlo Caiado (DEM), presidente da Casa.

A regra vale para os 51 vereadores da capital fluminense, mas tem impacto, sobretudo, no mandato de Carlos Bolsonaro.

Opositores do filho do presidente vinham criticando, nos corredores da Câmara, o hábito que ele adquiriu de legislar no modelo híbrido sem aparecer diante da câmera. Desconfiavam que Carluxo sequer era o responsável por votar certos projetos e requerimentos — quando esteve na Rússia, em fevereiro, na comitiva do pai, ele esteve online em pelo menos uma sessão.

Havia até a intenção de instalar um sistema de reconhecimento facial na modalidade remota, a exemplo do que aconteceu em Belo Horizonte. A medida de Caiado, no entanto, já surtiu efeito: ontem, no dia da publicação dela, Carluxo já apareceu diante da câmera numa sessão plenária, pela primeira vez em semanas.

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