João Pessoa (PB) – O Tribunal de Justiça da Paraíba converteu em preventiva a prisão de Diogo Dantas de Mendonça, 37 anos, suspeito de causar o acidente que resultou na morte de um bebê de quatro meses e deixou outras cinco pessoas feridas na capital paraibana. A decisão foi tomada na audiência de custódia realizada na tarde de domingo (16).
Detido em flagrante logo após a colisão, ocorrida no sábado (15) na ladeira do bairro Cuiá, zona sul da cidade, o motorista foi encaminhado ao Presídio do Róger, oficialmente denominado Penitenciária Desembargador Flóscolo da Nóbrega. Segundo a Polícia Civil, exames apontaram indícios de embriaguez, e latas de bebida alcoólica foram encontradas dentro do veículo conduzido por ele.
Dinâmica do acidente
De acordo com a Polícia Militar, o carro dirigido por Mendonça trafegava no sentido Cuiá–Valentina com um passageiro quando, em uma curva, perdeu o controle, invadiu a pista contrária e bateu de frente em um automóvel que realizava transporte por aplicativo. No segundo veículo estavam o condutor, o bebê de quatro meses, a mãe da criança, a avó e a tia.
Moradores da região prestaram os primeiros socorros. A mãe e o bebê foram levados por uma testemunha ao Hospital Infantil do Valentina. Conforme a equipe médica, a criança chegou em parada cardiorrespiratória e sem sinais vitais; as manobras de reanimação não tiveram êxito.
Vítimas e atendimento hospitalar
Cinco feridos deram entrada no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa: uma criança de quatro anos, duas mulheres e dois homens. Quatro receberam alta após procedimentos de urgência. Um homem de 30 anos permanece internado. O Instituto de Polícia Científica (IPC) confirmou que o bebê sofreu politraumatismo decorrente de múltiplas lesões; o corpo foi liberado para sepultamento ainda no sábado.
Próximos passos da investigação
Com a prisão preventiva decretada, Diogo Dantas de Mendonça seguirá detido enquanto a investigação prossegue. A Polícia Civil aguarda laudos complementares para concluir o inquérito que apura homicídio e lesão corporal em decorrência de direção sob efeito de álcool.
O caso continua sob análise judicial, e novas audiências devem ser agendadas para avaliar eventuais pedidos de liberdade ou medidas cautelares.
Com informações de G1



