O Instituto de Polícia Científica da Paraíba (IPC) recolheu amostras de sangue na residência onde a miss trans Maria Clara Azevedo, de 32 anos, foi encontrada morta, no bairro das Trincheiras, em João Pessoa, na segunda-feira (29). O material será submetido a exames genéticos para tentar identificar o autor do crime.
De acordo com o perito Tony Máximo, o imóvel apresentava sinais de luta corporal, entre eles arranhões no pescoço da vítima, copos quebrados e cômodos revirados. A perícia também localizou respingos de sangue que podem pertencer a outra pessoa.
O estado avançado de decomposição levou os especialistas a estimar que o homicídio ocorreu na madrugada de sexta (26) para sábado (27). O cadeado do portão foi encontrado violado e parte de uma tesoura ensanguentada estava dentro da casa; os investigadores avaliam se o objeto foi usado para perfurar repetidamente o pescoço de Maria Clara.
Um amigo da miss, que preferiu não se identificar, relatou à TV Cabo Branco que ela estava desaparecida havia dois dias. Ele descreveu Maria Clara como “tranquila” e “amigável” e afirmou que ela costumava receber clientes em casa, atividade que considerava arriscada por ela morar sozinha.
Vizinhos disseram à Polícia Militar que a última vez que viram a vítima com vida foi na sexta-feira (26). Foram eles que encontraram o corpo e observaram pegadas de sangue no local. Nenhum suspeito foi apontado até o momento.
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Maria Clara conquistou os títulos de Miss Trans Paraíba em 2017 e 2018, além de Miss Trans Juripiranga. A polícia segue investigando o caso.
Com informações de G1 Paraíba



