Um estudante armado provocou momentos de tensão na Escola Cívico-Militar Capitão Thomaz, localizada em Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa, na tarde desta terça-feira, 18 de novembro de 2025. De acordo com a Polícia Militar, o jovem entrou no colégio portando uma arma de fogo e, já dentro das dependências da instituição, efetuou um disparo acidental contra o teto. Ninguém ficou ferido.
A corporação informou que o tiro não atingiu alunos, professores ou funcionários, limitando-se a perfurar a cobertura da sala onde o estudante se encontrava. Apesar disso, o ruído gerou alerta imediato e interrompeu as atividades pedagógicas. A presença de uma arma dentro do ambiente escolar mobilizou rapidamente a segurança interna e exigiu a atuação de equipes policiais.
Segundo apuração da TV Cabo Branco, o aluno decidiu levar a arma consigo após receber ameaças atribuídas a uma facção criminosa que atua na região. As motivações específicas dessas intimidações não foram detalhadas, mas a informação foi suficiente para acender o sinal de alerta entre autoridades de segurança pública e comunidade escolar.
Em nota preliminar, a Polícia Militar ressaltou que o disparo ocorreu de forma involuntária, reforçando que o estudante não tinha a intenção declarada de atirar contra colegas ou funcionários. A corporação também confirmou que ninguém precisou de atendimento médico, uma vez que o projétil não se direcionou a pessoas.
A Escola Cívico-Militar Capitão Thomaz mantém um modelo de gestão que combina orientação pedagógica tradicional com disciplina de inspiração militar. Dentro desse formato, agentes da PM atuam no apoio à rotina escolar. Mesmo assim, a entrada do aluno armado evidenciou falhas no controle de acesso e reacendeu o debate sobre segurança em instituições de ensino.
Até o início da noite, a direção do colégio não havia divulgado detalhes sobre possíveis sanções disciplinares ao envolvido. A Polícia Militar permaneceu no local para colher depoimentos e realizar os trâmites de praxe relacionados à apreensão da arma e registro da ocorrência.
O caso segue sob investigação das autoridades competentes, que deverão apurar a procedência do revólver, a veracidade das ameaças relatadas e eventuais responsabilidades de terceiros. Novas informações serão divulgadas conforme o andamento das investigações.
Com informações de Paraibaonline



