Um homem de 62 anos, apontado pela Polícia Civil de Pernambuco como integrante de um grupo de extermínio que atua na divisa entre Pernambuco e Paraíba, foi preso na tarde desta quarta-feira (19) no bairro da Palmeira, em Campina Grande. A captura foi realizada por equipes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Civil paraibana, em cumprimento a mandado de prisão expedido pela Justiça pernambucana.

De acordo com as investigações, o grupo criminoso ao qual o suspeito estaria ligado é responsabilizado por, pelo menos, três homicídios cometidos nas imediações da fronteira entre os dois estados. O inquérito indica que a organização atuava de forma itinerante, deslocando-se para áreas rurais e pequenas cidades a fim de executar as vítimas.

Os agentes localizaram o foragido após monitoramento que apontou sua permanência fixa em Campina Grande. Embora residisse na cidade, o investigado costumava viajar por diferentes estados do Nordeste, mantendo, segundo a polícia, contatos frequentes com criminosos da Região Metropolitana do Recife.

No momento da abordagem, o homem apresentou um documento de identidade em nome do irmão, configurando uso de documento falso. Diante da fraude, além do cumprimento do mandado de prisão, os policiais lavraram flagrante por falsidade ideológica. O material entregue pelo suspeito foi apreendido e anexado ao processo.

Concluída a prisão, o detido foi encaminhado à Cidade da Polícia Civil, complexo policial localizado em Campina Grande, onde permanecerá aguardando audiência de custódia. A Polícia Civil de Pernambuco foi informada oficialmente sobre a captura para dar prosseguimento às investigações relacionadas aos assassinatos atribuídos ao grupo de extermínio.

A operação desta quarta-feira faz parte de ações integradas entre as polícias dos dois estados que visam localizar foragidos envolvidos em crimes contra a vida. A cooperação, segundo as corporações, tem sido intensificada em regiões de fronteira para dificultar a fuga de suspeitos que utilizam cidades vizinhas como refúgio.

Com informações de G1