Um homem de 33 anos foi preso em flagrante em Tavares, município do Sertão paraibano, suspeito de agredir a irmã, de 39, depois de se recusar a apagar a luz da residência. O episódio ocorreu na noite da última quinta-feira (20) e veio a público neste sábado (22), quando a Polícia Civil confirmou a detenção.

De acordo com o delegado Gutemberg Cabral, responsável pelo caso, a mulher teria solicitado ao irmão que desligasse a iluminação da casa. A negativa do suspeito desencadeou uma discussão que, segundo a investigação, evoluiu para violência física. Ainda conforme a polícia, a vítima foi atingida por socos e golpes de mangueira antes da chegada da viatura.

A corporação foi acionada por vizinhos poucos minutos após a agressão. Ao chegar ao local, os policiais encontraram o suspeito dentro do imóvel e efetuaram a prisão em flagrante. Ele foi conduzido à delegacia da cidade para os procedimentos de praxe.

Na sexta-feira (21), o acusado passou por audiência de custódia. A Justiça determinou que ele responda em liberdade pelo crime de lesão corporal, previsto no Código Penal. Durante a sessão, foram estabelecidas medidas protetivas a favor da vítima. Entre as restrições impostas, o investigado deve manter distância mínima de 500 metros da irmã e está proibido de qualquer contato direto ou indireto com ela.

O delegado informou ainda que a mulher recebeu orientações sobre a continuidade do processo e foi encaminhada para exames de corpo de delito, etapa necessária para comprovar a extensão das lesões. Já o suspeito foi orientado a comparecer periodicamente ao fórum da comarca, condição para manutenção da liberdade provisória.

A Polícia Civil prossegue colhendo depoimentos de testemunhas para complementar o inquérito. Caso descumpra as medidas judiciais, o investigado poderá ter a prisão preventiva decretada.

Até o momento, não foram divulgados detalhes sobre o estado de saúde da vítima nem sobre eventuais tratamentos médicos posteriores. O inquérito deverá ser concluído e encaminhado ao Ministério Público dentro do prazo legal.

Com a conclusão das oitivas, a denúncia poderá avançar para a esfera judicial, onde será decidida a responsabilização do suspeito pelos fatos narrados.

Com informações de G1