Nesta segunda-feira (24), a deputada estadual Cida Ramos, que preside o Partido dos Trabalhadores na Paraíba, se pronunciou sobre a prisão preventiva do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL). O posicionamento ocorreu dois dias depois de o ex-chefe do Executivo federal ter sido detido, no sábado (22), por determinação judicial. A medida foi adotada após o sistema de monitoramento identificar uma tentativa de violação da tornozeleira eletrônica, supostamente realizada com o uso de um ferro de passadoria.
De acordo com Cida Ramos, a ordem de prisão demonstra que o país dispõe de mecanismos capazes de responsabilizar qualquer autoridade quando há indícios de descumprimento da lei. A dirigente partidária reforçou que, na sua avaliação, a sociedade exige firmeza das instituições diante de casos que apontem para possível desrespeito às decisões judiciais.
Bolsonaro estava sujeito ao monitoramento eletrônico por determinação anterior da Justiça. Conforme os registros do sistema, houve sinal de rompimento ou tentativa de interferência no equipamento, fato suficiente para que o juízo competente decretasse a prisão preventiva do ex-presidente. A detenção tem caráter cautelar, ou seja, busca preservar a integridade do processo e evitar novas violações enquanto se realizam as apurações.
A parlamentar paraibana afirmou que o episódio reforça a necessidade de combater a impunidade, independentemente do cargo ocupado pelo investigado. Para ela, o rigor na aplicação da lei é condição indispensável para consolidar a confiança da população nos órgãos de controle. Ainda segundo Cida Ramos, o cumprimento de medidas judiciais deve valer para todos, como forma de garantir igualdade perante a legislação.
A dirigente do PT na Paraíba não detalhou quais serão os próximos passos do partido sobre o caso, mas indicou que continuará acompanhando o desenrolar das investigações. Ela ressaltou que, até a conclusão do processo, cabe ao Poder Judiciário avaliar se permanecem os fundamentos que justificam a prisão preventiva ou se outras cautelares serão suficientes.
Com a detenção decretada no final de semana, Jair Bolsonaro permanece à disposição da Justiça enquanto prosseguem os procedimentos legais relacionados à suposta violação do monitoramento eletrônico. O caso segue sob análise do tribunal responsável pela execução da medida.
Com informações de Paraibaonline



