Em apenas nove dias de operação, o BC Protege+, nova ferramenta do Banco Central (BC) para inibir fraudes, já barrou 15.904 pedidos de abertura de contas correntes, poupanças ou contas de pagamento pré-pagas realizados de forma fraudulenta. O balanço mais recente da autarquia leva em conta dados coletados até as 17h30 desta terça-feira (9).

Desde o lançamento, em 1º de dezembro, 329,6 mil pessoas físicas e jurídicas ativaram o serviço, que é gratuito. Nesse mesmo período, instituições financeiras realizaram 8,8 milhões de consultas à base do BC Protege+ antes de autorizar novos cadastros, etapa que se tornou obrigatória para todo o sistema bancário.

O mecanismo acrescenta uma camada extra de verificação de identidade, reduzindo o risco de que dados pessoais sejam utilizados para contratação de produtos financeiros sem consentimento do titular. Ao sinalizar no sistema que não deseja abrir contas, o usuário impede automaticamente qualquer tentativa de inclusão de seu nome como titular, representante ou procurador em contas de terceiros.

Como ativar o serviço

O processo de habilitação é feito de maneira digital:

  • Acesse a área logada do Meu BC utilizando credenciais gov.br de nível prata ou ouro, com verificação em duas etapas ativa;
  • Localize o BC Protege+ e selecione a opção de proteção contra abertura de contas;
  • Representantes legais de empresas que possuam cadastro no gov.br também podem ativar o recurso em nome da organização;
  • Depois de concluída a ativação, a escolha fica registrada e é informada automaticamente às instituições financeiras a cada consulta.

Suspensão temporária

Se o titular decidir, em algum momento, abrir uma nova conta ou ser incluído em conta de outra pessoa, é preciso desativar o BC Protege+ antes da operação. O Banco Central recomenda programar a reativação automática da proteção para uma data futura, garantindo que a segurança volte a valer logo após a conclusão do procedimento desejado.

O serviço pode ser ativado ou desativado a qualquer momento sem cobrança de tarifa.

Com informações de Agência Brasil