O ex-vereador de Campina Grande, Cícero Rodrigues da Silva, conhecido como Cícero Buchada, foi dispensado do cargo de assessor parlamentar na Câmara Municipal após ter o nome inserido na lista do Ministério do Trabalho que relaciona empregadores suspeitos de submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão.

Buchada ocupava função comissionada com salário de R$ 3,6 mil. A exoneração foi confirmada na noite de quarta-feira, 8 de outubro de 2025, pelo presidente da Casa, vereador Saulo Germano (Podemos).

De acordo com o Ministério do Trabalho, o ex-parlamentar era responsável por uma pedreira no Sítio Gravatinho, na zona rural de Campina Grande, onde cinco trabalhadores foram encontrados em situação considerada degradante.

A chamada “lista suja” divulgada pelo Governo Federal reúne 19 empregadores da Paraíba, com registros referentes ao período de 2020 a 2025.

Nota oficial da Câmara

A Mesa Diretora informou que, ao tomar conhecimento da inclusão do assessor na relação do Ministério do Trabalho, efetivou a exoneração em 30 de setembro. O órgão destacou que, mesmo respeitando a presunção de inocência, decidiu pelo desligamento por se tratar de cargo de confiança, permitindo que o ex-servidor se defenda sem vínculo com a Casa de Félix Araújo.

O comunicado, assinado por Saulo Germano, reforça o compromisso da Câmara Municipal com a legalidade, a moralidade e o respeito à dignidade humana.

Com informações de Polêmica Paraíba