A deputada estadual Cida Ramos (PT) afirmou que, por ora, seu projeto político para 2026 permanece centrado na tentativa de conquistar um novo mandato na Assembleia Legislativa da Paraíba. A declaração foi dada nesta sexta-feira (5) durante entrevista ao programa Arapuan Verdade, quando a petista foi questionada sobre a possibilidade de ocupar a vaga de vice-governadora em uma chapa majoritária no próximo pleito.
Segundo a presidente estadual do Partido dos Trabalhadores, qualquer mudança nessa rota exigiria uma ampla consulta a diversos segmentos que compõem sua base de apoio. “Seria necessário ouvir mulheres de todo o estado, o movimento de mulheres com deficiência, além do meu grupo na universidade. Meu mandato é construído a muitas mãos”, explicou a parlamentar.
Cida Ramos reforçou que o debate interno ainda não chegou a um ponto que justifique alterar os planos. Ela lembrou que outras lideranças do PT também se colocam à disposição para integrar a chapa majoritária. “Existem pessoas tão preparadas quanto eu para assumir essas vagas”, enfatizou, sem citar nomes específicos.
A dirigente petista também comentou sobre as articulações para o Senado Federal em 2026. De acordo com ela, a legenda discute o apoio a dois pré-candidatos já colocados: o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) e o governador João Azevêdo (PSB). A definição, contudo, será tratada em instâncias partidárias no momento oportuno.
Na conversa com a rádio, Cida Ramos destacou ainda que qualquer composição futura deverá levar em conta a estratégia nacional do PT para viabilizar palanques robustos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no estado. Entretanto, reiterou que esse debate ocorrerá “no tempo certo” e que, até lá, seguirá focada na defesa de seu mandato e na preparação da campanha à reeleição.
Atuando no Legislativo paraibano desde 2019, Cida Ramos preside o PT estadual e é conhecida pelo envolvimento em pautas ligadas à inclusão social, direitos das mulheres e das pessoas com deficiência. Ela declarou que pretende intensificar visitas a municípios do interior nos próximos meses, a fim de apresentar um balanço das atividades parlamentares e ouvir demandas das comunidades locais.
Mesmo evitando assumir novas missões eleitorais neste momento, a deputada sinalizou disposição para dialogar com a direção nacional do partido caso o cenário mude. “O que está posto hoje é a candidatura à minha reeleição. Qualquer outra função dependerá de debate coletivo”, concluiu.
Com informações de Clickpb
