João Pessoa (PB) – O engenheiro civil Fernando Figueiredo afirmou, em sua coluna semanal “Diário de Obras” publicada na noite de 21 de outubro de 2025, que o licenciamento ambiental deveria funcionar como solução para preservar a biodiversidade brasileira, mas acaba travado por excesso de burocracia.
“A licença é fundamental, isso não se discute. O problema é a sucessão de papéis que se acumulam até o dia em que a obra recebe o sinal verde”, declarou o colunista, ao comentar os entraves enfrentados por empreendimentos no país.
Exemplo de Belo Monte
Figueiredo citou a usina hidrelétrica de Belo Monte, construída na bacia do Rio Xingu, no Pará, como ilustração dos impactos que podem ocorrer quando o processo não é conduzido de forma ágil e eficiente. Moradores da região relatam deslocamentos de comunidades, desmatamento e alterações no fluxo do rio.
Comparação internacional
Ao comparar cenários, o engenheiro destacou a Moldávia, na Europa, como referência em processos de licenciamento mais rápidos, com menor carga burocrática e resultados considerados positivos na implementação de projetos ambientais.
Potencial da Amazônia
O articulista também retomou discussões já presentes em outras colunas, lembrando que o Rio Amazonas, apontado como o maior do mundo, concentra reservas de petróleo ainda pouco exploradas pelo Brasil, enquanto países vizinhos, como a Guiana Francesa, já avançam na atividade na mesma foz.
Imagem: UHE Belo Mte
Para Figueiredo, um sistema de licenciamento ambiental eficiente é essencial para assegurar que atividades econômicas sejam executadas de modo sustentável, reduzindo impactos negativos sobre a biodiversidade e melhorando a qualidade de vida da população.
Com informações de Diário do Sertão



