Com cerca de 78 mil pessoas aguardando um órgão no país, segundo o Sistema Nacional de Transplantes, profissionais de saúde reforçaram a necessidade de intensificar a cultura de doação no Brasil — nação que já abriga o maior sistema público de transplantes do mundo e ocupa a segunda posição em procedimentos realizados, atrás apenas dos Estados Unidos.

O tema foi abordado no mais recente episódio do videocast Sem Contraindicação, produzido pela Unimed João Pessoa. A edição reuniu a enfermeira Rafaela Carvalho, diretora-geral da Central de Transplantes da Paraíba, e o cirurgião do aparelho digestivo Cássio Virgílio, coordenador de transplantes do Hospital Alberto Urquiza Wanderley.

Seis modalidades de transplante na Paraíba

Atualmente, a Paraíba realiza seis tipos de transplantes. O Hospital Alberto Urquiza Wanderley, que integra a rede própria da Unimed João Pessoa, é referência estadual em procedimentos de coração, fígado e rim, considerados de alta complexidade.

Lista de espera e critérios de seleção

Durante a conversa, os especialistas explicaram que a fila de transplantes segue critérios rigorosos, levando em conta gravidade clínica e compatibilidade do órgão. Virgílio destacou que o verdadeiro elemento insubstituível nesse processo é o doador, lembrando que cabe à família decidir sobre a doação após a confirmação da morte encefálica.

Importância de declarar-se doador

Rafaela Carvalho recomendou que qualquer pessoa manifeste o desejo de doar, mesmo que condições médicas futuras impeçam a efetivação. Segundo ela, a simples declaração estimula familiares e amigos a adotarem a mesma postura, fortalecendo a política nacional de doação.

Especialistas destacam que doação de órgãos é decisiva para reduzir fila de transplantes no Brasil - Imagem do artigo original

Imagem: Assessoria

Como acessar o episódio

A íntegra do bate-papo está disponível no YouTube, no Spotify e no Portal Unimed João Pessoa. O videocast ganha novos episódios todas as quintas-feiras.

Com informações de paraiba.com.br