Levantamento nacional realizado pelo instituto Genial/Quaest revela que grande parcela dos brasileiros não reconhece vários dos políticos cotados para a disputa presidencial de 2026. O estudo, divulgado nesta semana, mostra também a manutenção da vantagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em diferentes cenários simulados.
A sondagem ouviu 2.012 eleitores em todas as regiões do país entre 16 e 19 de maio. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Taxa de conhecimento dos pré-candidatos
Entre os nomes apresentados, Aldo Rebelo, que negocia filiação à Democracia Cristã, registra o menor nível de reconhecimento: apenas 23% dizem conhecê-lo, o que implica 77% de desconhecimento.
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – 98% de conhecimento
- Jair Bolsonaro (PL) – 97%
- Flávio Bolsonaro (PL) – 88%
- Ciro Gomes (PSDB) – 83%
- Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 72%
- Ratinho Júnior (PSD) – 64%
- Ronaldo Caiado (União Brasil) – 50%
- Romeu Zema (Novo) – 49%
- Cabo Daciolo (Republicanos) – 45%
- Renan Santos (Missão) – 25%
- Aldo Rebelo (sem partido) – 23%
Os dados sugerem que, excetuando Lula e Jair Bolsonaro, os demais pré-candidatos precisarão ampliar a exposição junto ao público se pretendem consolidar viabilidade eleitoral.
Percepção sobre permanência de candidaturas
A Quaest também investigou a reação dos eleitores à decisão de Romeu Zema e Ronaldo Caiado de manterem suas pré-candidaturas após o senador Flávio Bolsonaro confirmar que disputará o Planalto pelo PL em 2026.
Para 55% dos entrevistados, a escolha de Zema e Caiado foi acertada; 27% consideram equivocada, enquanto 18% não souberam ou preferiram não opinar.
No recorte dos eleitores que se classificam como “direita não bolsonarista”, a aprovação sobe para 69%. Já entre os simpatizantes de Lula, 49% avaliam a manutenção das candidaturas como correta, e 33% discordam.
Para a Quaest, o resultado sinaliza uma oposição fragmentada e, ao mesmo tempo, reforça o favoritismo do atual presidente, possivelmente beneficiado pela elevada taxa de conhecimento do eleitorado.
Com a maioria dos nomes ainda tentando se tornar conhecida nacionalmente, o instituto conclui que a corrida de 2026 começa marcada pela disputa por visibilidade e pela necessidade de consolidação das pré-candidaturas fora dos polos já consolidados.
Com informações de Polemicaparaiba




