O ex-policial militar Wanderlan Limeira dos Santos morreu na tarde desta terça-feira, 16 de dezembro, no Hospital Regional de Patos, localizado no Sertão da Paraíba. A confirmação do óbito foi feita pela própria unidade de saúde, onde ele estava internado.
Santos era apontado pela Polícia Federal como um dos principais articuladores de um esquema de fraudes em concursos públicos realizado em diferentes regiões do país. Entre os certames investigados está o Concurso Público Nacional Unificado de 2024, que teve grande repercussão por concentrar vagas de órgãos federais em uma única seleção.
De acordo com informações preliminares, o ex-policial se encontrava hospitalizado, mas não foram divulgados detalhes sobre o quadro clínico ou a causa da morte. O Hospital Regional de Patos limitou-se a informar que o paciente não resistiu e veio a óbito na própria instituição de saúde.
A suspeita de envolvimento de Wanderlan Limeira dos Santos em fraudes foi revelada durante investigações da Polícia Federal que identificaram um grupo especializado em burlar processos seletivos. Conforme a corporação, o ex-militar atuava na coordenação das ações ilícitas, motivo pelo qual passou a ser considerado um dos líderes do esquema.
Além de crimes contra a administração pública, o grupo teria violado a concorrência dos candidatos que se inscreveram de forma regular. O inquérito da Polícia Federal aponta que o esquema atuava desde etapas de inscrições até a aplicação das provas, porém as autoridades não divulgaram, até o momento, quantas pessoas foram beneficiadas nem o montante financeiro movimentado.
Wanderlan Limeira dos Santos já havia sido alvo de ações policiais em anos anteriores, embora nunca tenha sido condenado em definitivo. As diligências sobre o esquema permanecem em andamento e correm sob sigilo. A Polícia Federal não se pronunciou sobre eventuais mudanças no curso da investigação após o falecimento do ex-policial.
Até a última atualização desta reportagem, não havia informações sobre velório, sepultamento ou posicionamento da família. O Hospital Regional de Patos também não forneceu novo boletim médico. A Delegacia da Polícia Federal responsável pelo caso informou que, apesar da morte de um dos principais investigados, apurações prosseguem normalmente para identificar outros possíveis envolvidos.
Com informações de Paraibaonline



