Um homem foi preso na manhã desta quinta-feira (11) em João Pessoa, capital paraibana, sob suspeita de estuprar o próprio filho, atualmente com seis anos, e manter em arquivos digitais registros de violência sexual contra crianças e adolescentes. A ação foi conduzida pela Polícia Civil da Paraíba.

Abuso registrado em vídeo

Segundo informações repassadas pela investigação, o suspeito não apenas violentou o filho, como também filmou o crime. Os agentes afirmam ter encontrado gravações referentes ao estupro, material que foi apreendido e será periciado. A polícia relatou que o conteúdo indica práticas recorrentes, realizadas em diferentes ocasiões.

Outras vítimas identificadas

Além do próprio filho, o investigado teria marcado encontros com várias outras crianças e adolescentes. Nessas ocasiões, de acordo com a corporação, ele produzia vídeos e fotos das agressões sexuais. O inquérito aponta que, além de produzir as imagens ilegais, o homem armazenava grande quantidade de material contendo cenas de violência sexual infantil captadas em contextos variados.

Prisão e desdobramentos

O suspeito foi conduzido à carceragem da Central de Polícia de João Pessoa logo após a prisão. No local, permanece à disposição da Justiça e aguarda a realização da audiência de custódia, fase em que o Poder Judiciário avaliará a legalidade do flagrante e decidirá sobre eventual manutenção da prisão preventiva.

A Polícia Civil não divulgou a identidade do detido para preservar o sigilo das investigações e a integridade das vítimas envolvidas. A corporação também não informou se há outros suspeitos relacionados ao caso. As diligências prosseguem para localizar possíveis cúmplices e para identificar todas as crianças e adolescentes que aparecem no material apreendido.

As autoridades destacaram a importância de denúncias anônimas para combater crimes dessa natureza e reforçaram que qualquer cidadão pode acionar, de forma sigilosa, os canais oficiais de atendimento da polícia para relatar situações de abuso ou exploração sexual infantil.

Até o momento, não há previsão de quando o inquérito será concluído. A polícia afirma que novas perícias nos equipamentos eletrônicos apreendidos podem revelar outros delitos praticados pelo suspeito.

Com informações de G1