O Produto Interno Bruto (PIB) de João Pessoa avançou sete posições no ranking nacional entre 2022 e 2023. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (19), a economia da capital paraibana passou do 56º para o 49º posto entre os 100 maiores PIBs municipais do Brasil, registrando salto de R$ 24,7 bilhões para R$ 28,4 bilhões.
Apesar da melhora na colocação, o montante continua sendo o segundo menor entre as 27 capitais brasileiras. O valor pessoense supera apenas o de Aracaju, em Sergipe, cujo PIB somou R$ 22,3 bilhões no mesmo período. No contexto nordestino, João Pessoa ocupa a oitava posição entre as economias municipais, mantendo a liderança dentro da Paraíba.
Participação na economia estadual e regional
Com R$ 28,4 bilhões, o PIB da capital correspondia a 29,3% de toda a produção de riquezas da Paraíba em 2023, participação 0,6 ponto percentual maior que a verificada em 2022 (28,7%). O índice retoma o patamar registrado em 2020, primeiro ano da pandemia de Covid-19, quando a representatividade havia sido de 29,5%.
Na comparação com o conjunto da economia nacional, o desempenho pessoense respondeu por 0,26% do PIB brasileiro, oscilação discreta em relação aos 0,24% observados no ano anterior. Dentro do Nordeste, a fatia da capital avançou de 1,8% para 1,9% de 2022 para 2023.
Maiores PIBs da Paraíba
Além de João Pessoa, os municípios que registraram os maiores valores de PIB no estado em 2023 foram:
• Campina Grande – R$ 12,9 bilhões;
• Cabedelo – R$ 4,1 bilhões;
• Santa Rita – R$ 3,2 bilhões;
• Alhandra – R$ 3,1 bilhões;
• Patos – R$ 2,6 bilhões;
• Bayeux – R$ 1,9 bilhão;
• Cajazeiras – R$ 1,8 bilhão;
• Sousa – R$ 1,7 bilhão;
• Conde – R$ 1,6 bilhão;
• Guarabira – R$ 1,5 bilhão;
• Mamanguape – R$ 1,1 bilhão.
Concentração de renda
O levantamento mostra ainda que cinco municípios paraibanos, equivalentes a 2,2% do total no estado, concentraram 53,4% de toda a riqueza gerada em 2023. Essas localidades abrigavam 37,5% da população estadual. Antes da pandemia, em 2019, essa concentração atingia 55,5%, recuou para 54,5% em 2020 e 53,3% em 2021, mantendo-se praticamente estável desde então: 53,7% em 2022.
O IBGE ressalta que os números refletem a recuperação econômica pós-pandemia, com as principais cidades retomando atividade comercial e de serviços. O instituto apresenta o ranking dos 100 maiores PIBs municipais anualmente, permitindo acompanhar a evolução do peso econômico de cada localidade.
Com informações de G1




